Sunday, February 26, 2006

Miyamoto, cadê você?


Ô Miyamoto, cadê você?
Eu vim aqui só pra te ver


Deu vontade de reunir a torcida feminina e iniciar esse coro. Eu estava lá, às 13 horas e 35 minutos, como combinado. O jogo começou na hora certa, claro. Entraram os jogadores do Urawa Reds (o time adversário) e os do Gamba Osaka (o meu time. Quer dizer, o time do Miyamoto). Eu pensei que não tivesse enxergando bem, até limpei os meus óculos e olhei firme para o campo. Gente, ele não estava lá!

Então resolvi conferir naquele papelzinho distribuído na sala de imprensa, com a escalação dos times (não sei ler muitos kanji, mas os do nome do Miyamoto eu sei) e confirmei a péssima notícia: ele estava no banco de reservas! Dá para acreditar?

O jeito foi me contentar em assistir só ao jogo. E apesar de saber que os jornalistas têm de ser imparciais, eu torci para o Gamba (não é gambá não, viu? A sílaba tônica é a primeira). Nem assim eu tive sorte. O Urawa deu um show e ganhou por 3 a 1. Detalhe: o único gol do Gamba foi contra.

“No segundo tempo, ele vai jogar”, pensei. Os técnicos têm mania de poupar os jogadores importantes e essa era a única explicação para deixar um jogador lindo como o Miyamoto, aliás, bom como o Miyamoto, sentadinho no banco. Afinal, ele é o capitão da seleção japonesa e o Zico nunca deixa de convocá-lo. Como titular!

Fiquei menos tristinha no intervalo. Os reservas (todos!) entraram em campo para fazer aquecimento. Não preciso falar que ele estava lindo, né? Lindo! Lindo! Lindo! “Sabia! Ele vai jogar no segundo tempo”, pensei mais uma vez. Gente, o segundo tempo começou sem ele! “Ah, deve entrar aos 15 minutos. Mania de técnico”, continuei pensando.

Não, ele não entrou aos 15 minutos. Nem aos 30, nem aos 45, nem minuto nenhum! Ódio desse técnico! Será que ele não pensa na torcida feminina? E se o Miyamoto sequer jogou, ia fazer o que na entrevista coletiva? Pois é, ele também não deu entrevista. Só os técnicos. Snif, snif. Snif...

A sorte (e eu ainda acho que tenho sorte) é que ele passou os 45 minutos do segundo tempo fazendo aquecimento. Naquele cantinho atrás do banco de reservas. E eu mal conseguia prestar atenção no jogo (tenho que rezar para que a Fátima/chefe e o Osny/editor de Esportes não leiam esse post).

Era difícil não olhar para ele. Lindo! Corria pra lá e pra cá. Fazia alongamento, abdominal. Parava. Sentava. Levantava. E eu só babava, quer dizer, apreciava. Até que o encontro não foi tão ruim assim...

FOTO: só para provar que eu fui. Não tem meu nome aí mas é a minha credencial sim. Faltou explicar do que se trata: Xerox Super Cup 2006, no estádio nacional de Tokyo. É sempre um jogo só, entre o campeão da J.League e o Campeão da Copa do Imperador. Segundo o Osny, é como se fosse a disputa entre o vencedor do Campeonato Brasileiro e o da Copa Brasil. É isso, né Osny?

6 comments:

Anonymous said...

Deus sabe o que faz! Ia ser emocao demais para um dia so. Seu coracao nao ia aguentar. Entao foi melhor so ver ele no aquecimento. Ja esta bom demais ,ne? O importante era ve-lo de perto.

Anonymous said...

o, que doh!...

Anonymous said...

Sacanagem... Mas pelo menos vc conseguiu vê-lo de perto! Concordo com a Raquel. Seria mta emoção pra um dia só... Quem sabe na próxima, né?!
bjinhos

Bia said...

Imagino o cara fazendo a chamada dos reporteres:

-167 pode entrar, 168 pois nao, um meia nove por favor!

Infame, eu sei, mas nao consegui segurar.

Sobre o Miyamoto, eu babo por ele desde a copa de 2002, quando ele quebrou o narizinho e usava aquela mascara super-sexy.

Anonymous said...

Que pena, mas voce vai conseguir ve-lo mais uma vez e de mais perto num futuro proximo sem falta!!

Karina Almeida said...

PARA TODOS

o saldo até que foi positivo por ser o primeiro encontro né (os japoneses são mais difíceis mesmo). resta saber se outros encontros virão... tomara!

PARA BIA

menina, também acho que essa credencial merecia um post à parte. mas tive de escolher um só e eu não ia trocar o miyamoto pela credencial né. deixa pra próxima coletiva.

beijos!